quinta-feira, 20 de outubro de 2011

A morte do Joao Pintor

A morte do Joao Pintor
Zé: Bença padre.
Padre: Deus o abençoe meu filho.

Zé: Padre, o Sr. lembra do João pintor?
Padre: É claro meu filho.
Zé: Pois é padre, o João veio a falecer.
Padre: Que pena, morreu de quê?


Zé: Moro numa rua sem saída e minha casa é a última. Ele desceu com o carro e bateu no muro de casa.
Padre: Coitado, morreu de acidente.

Zé: Não, ele bateu com o carro e vôou pela janela. Caiu dentro do meu quarto e bateu a cabeça no meu guarda roupa de madeira.
Padre: Que pena, morreu de traumatismo craniano.

Zé: Não padre, ele tentou se levantar pegando na maçaneta da porta que se soltou e ele rolou escada abaixo.
Padre: Coitado, morreu de fraturas múltiplas.

Zé: Não padre, depois de rolar a escada ele bateu na geladeira, que
caiu em cima dele.
Padre: Que tragédia, morreu esmagado.

Zé: Não, ele tentou se levantar e bateu as costas no fogão, a sopa que estava fervendo caiu em cima dele.
Padre: Coitado, morreu desfigurado.

Zé: Não padre, no desespero saiu correndo, tropeçou no cachorro e foi direto na caixa de força.
Padre: Que pena, morreu eletrocutado.

Zé: Não padre, morreu depois de eu dar dois tiros nele.
Padre: Filho, você matou o João?

Ze: Uai, o cara tava destruindo minha casa...

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